quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Os animais sentem dor

Olá pessoal, além de viajar, curto também animais, principalmente os de estimação, e eu não poderia deixar de escrever sobre eles que são nossos companheiros fiéis e inseparáveis.

Outro dia eu li sobre os vários tipos de problemas e doenças aos quais os pets estão expostos, daí pensei, mas como descobrir se o meu bichinho está sentindo dor? Logo comecei a pesquisar na internet, conversar com o veterinário no pet onde os meus animaizinhos tomam banho, vacinas, etc...

Aprendi após esta pesquisa que eles sentem dor assim como nós humanos e como não sabem se expressar, por vezes nossos amigos sofrem até um estado crônico de dor ou doença e quando nos damos conta, pode ser tarde demais, por isso, devemos usar parte do nosso tempo para observá-los, além de prazeroso pois aumenta nosso contato com eles, poderemos evitar que eles sofram caso tenham alguma dor.

Chacoalhar a cabeça, rebolar, engasgar são exemplos de sinais que podem indicar algum tipo de dor e o animal esteja sofrendo em silêncio, eles não reclamam, dificilmente choram e não demonstram onde está o incômodo, e um diagnóstico precoce só traz benefícios além de evitar um sofrimento prolongado, pensando bem, é mais fácil tratar uma doença em estágio inicial e bem menos traumático para nosso amigo.

Uma dor de dente por exemplo, pode ser a causa de um comportamento agressivo, outro exemplo, é a dor sazonal, quando eles são expostos às baixas temperaturas e isso aumenta a sensibilidade a dor quando o problema é nas articulações. Além dos sintomas genéricos como tremor, falta de apetite, apatia e outros sintomas sutis que podem indicar que algo está errado, existem outras manifestações de dor que podem indicar problemas específicos.

Abaixo listo alguns deles:

Tosse ou engasgar
Pode ser algo muito mais grave do que um simples engasgo, uma doença mais grave do que um simples resfriado, pode significar Gripe Canina, já falei dela em um post anterior, conhecida como H3N8 e pode evoluir para uma pneumonia. Bronquite onde a tosse alérgica surge em decorrência de uma predisposição genética do animal, o tratamento inclui broncodilatadores, anti-histamínicos e corticoides, mas medidas preventivas como evitar que o bichinho fique exposto a poeira, são fundamentais. Colapso da traquéia, flacidez resultante da fraqueza dos anéis em cães idosos e os de pequeno porte provoca o estreitamento das vias respiratórias e o cãozinho sentirá falta de ar durante uma crise, podendo até desmaiar. Doença cardíaca, a causa mais frequente para problemas cardíacos em cães é a insuficiência da válvula mitral em que o desgaste provoca o aumento do coração, o que passa a prejudicar a respiração, neste caso, a frequência da tosse ajuda o veterinário a controlar as doses dos medicamentos.

Levantar uma pata enquanto anda ou corre
Durante uma corrida ou caminhada, o cão levanta uma das patas traseiras por dois ou três passinhos, esse gesto rápido, na maioria das vezes passa despercebido, mas a frenquência é sinal de que algo mais sério do que uma simples pedrinha no caminho esteja acontecendo. Pode indicar que o animal está sofrende de uma luxação na patela, que é um osso do joelho, durante o exercício, ocorre um deslocamento nessa articulação e o animal em um movimento rápido tenta recolocar no lugar,  além da dor, isso faz com que o animal se predisponha a desenvolver artrose no decorrer da vida, esse tipo de problema é comum em raças como poodle, yorkshire e maltês.

Chacoalhar a cabeça
Chacoalhar a cabeça como fazem os cães quando estão molhados, pode significar que o animal esteja sofrendo por uma dor de ouvido na maioria das vezes e o tratamento indicado pelo veterinário para tratar otite inclui analgésicos e medicamentos para a inflamação ou infecção aguda dos ouvidos.

Mancar
Gesto facilmente confundido com problema nas patas, mas a origem da dor nem sempre está nos membros, pode ser alguma dor na região lombar ou torácica da coluna que se reflete em uma das patas, com isso o animal passa a mancar quando caminha, deixa de querer subir em móveis, escadas, podendo ocorrer paralisia dos membros posteriores e “ele fica rodando antes de deitar, procurando uma posição mais confortável” diz a veterinária Fernanda Fragata. E é importante impedir que o animal tenha obstáculos, seja poupado de adestramento.

Esfregar a pata no rosto
Esse gesto repetido ao longo do dia dá a impressão de que o animal acaricia o próprio rosto ou pareça tirar cílio dos olhos, pode indicar problema nos olhos como conjuntivite ou doença do olho seco em que a falta de lubrificação pode causar lesões na córnea, o tratamento, em geral é a base de colírios. O hábito pode significar ainda excesso de tártaro, o que provoca dores na gengiva e nos dentes ou fratura dentária, pois é, nossos amiguinhos podem ser submetidos a tratamento de canal. Na pior das hipóteses, pode significar tumor na laringe, boca, palato, glote ou língua.

Rebolar
Considerado um charme para os humanos, este gesto pode ser um alerta dor ou incômodo, principalmente em cães de grande porte como pastores, labradores ou rottweiler.  Pode indicar artrite, artrose ou displasia coxofemoral, doença osteoarticular dos quadris. O excesso de molejo deve ser investigado pelo veterinário e o tratamento envolve medicamentos, fisioterapia ou cirurgia.

Falta ou diminuição do apetite
Aqui o animal demonstra interesse pela comida, mas se recusa a comer. O problema pode aparecer de duas maneiras:  o animal se aproxima do pote de ração mas não abaixa para comer ou tenta mastigar a comida e logo cospe.
Quando o animal dá mordidas na comida, mas desiste, o problema pode ser dentário ou na gengiva, pode ainda significar tumor na região bucal. Porém se ele se recusa a abaixar para comer, o problema pode ser na coluna cervical e a dor provocada por diminuição do espaço entre as vertebras, bico de papagaio ou hérnia de disco, aqui além do tratamento medicamentoso, o dono deve usar um suporte para elevar a tigela de ração e assim evitar que o animal tenha que se abaixar para comer.


Como vimos, nossos pets podem sofrer em silêncio, precisamos portanto, observá-los e levá-los ao veterinário na frequência indicada de acordo com cada raça, umas tem mais probabilidades a desenvolver doenças que outras, mas é sempre importante estarmos atentos ao menor sinal de que algo não está bem com nossos bichinhos, eles são membros da família, sempre presentes, alegram nossa vida e nos completam, o mínimo que podemos fazer para retribuir esse amor incondicional é proporcionar a eles, saúde, carinho, atenção e cuidados, alimentação adequada, exercícios...

Até o próximo post,
Juju

Fonte: pesquisa no Google e o site http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/como-identificar-se-seu-cao-esta-com-dor?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

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